Iridiologia

O que é a Iridiologia?



Iridiologia é uma ciência que não faz diagnósticos, mas que pressupõe o grau de inflamação do organismo, ou seja, os estágios agudos, crónicos e degenerativos, em que se encontram os diferentes órgãos, assim como as suas debilidades, permitindo assim uma avaliação segura do estado geral do organismo' (Dr. Bernard Jensen) 



Os olhos e o corpo humano 

O Diagnóstico da Íris* é o método que permite diagnosticar doenças, disfunções e alterações orgânicas pela simples observação da Íris – a parte colorida que é circundada pelo 'branco dos olhos'. Esse método permite a observação directa da íris sem recursos a técnicas especiais, embora uma lente de aumento devidamente ajustada a um foco luminoso produza melhores resultados.
É igualmente possível realizar o diagnóstico pela íris munido apenas de uma lente potente e uma pequena lanterna. É importante deixar claro que o diagnóstico da íris não é o estudo das doenças da íris ou dos olhos, mas sim de qualquer parte do corpo através da observação da íris. Esse estudo também não tem nada a ver com o exame do 'fundo do olho', que consiste no exame oftalmológico da retina, ou a parte posterior e profunda dos olhos, muito para lá da íris. O diagnóstico da íris fornece sinais que devem ser avaliados e interpretados segundo a sua localização na íris e obedecendo aos critérios da Iridologia. 

Os diversos órgãos do corpo através da íris 

Além das suas importantes funções visuais, a íris é responsável pela representação, na sua topografia, de todas as partes do organismo. Assim, qualquer alteração fisiológica determina modificações iridais correspondentes à região do órgão ou à parte alterada. Embora seja ainda uma teoria não aceite universalmente, a Iridologia entende que as modificações na íris surgem devido à comunicação directa do sistema nervoso central com esse órgão através do gânglio ciliar e da cadeia simpática. Qualquer alteração orgânica projecta, via sistema nervoso, uma modificação no padrão normal da textura e da cor da íris. 

A cor dos olhos 

Tanto o colorido como a textura e a densidade da íris podem fornecer informações importantes sobre a saúde da pessoa. 

As cores naturais básicas à íris são três: castanho, azul e cinzento. A íris castanha, que é a mais comum, indica a presença do pigmento denominado melanina, ou de outros pigmentos escuros depositados no estroma* iridal. Já a íris azul tem uma menor quantidade de pigmentos no estroma, deixando assim transparecer uma parte da última camada iridal, a camada retiniana*. A coloração cinzenta deve-se a uma compactação e estreitamento do estroma iridal, facto muito comum na velhice, e isso explica a mudança de coloração dos olhos das pessoas mais idosas. 

Como a íris reflecte as doenças 

Os sinais da íris são dinâmicos, mudando de cor e de aspecto conforme os processos de agravamento das doenças ou de recuperação do organismo. 

Uma íris normal caracteriza-se pela ausência de sinais, orifícios e sombras. Os sinais de degeneração verificadas no exame iridológico variam de coloração entre o branco e o negro, passando pelo cinzento-claro e pelo cinzento-escuro. Sinais de cor branca indicam um estágio inflamatório agudo de intensidade variada ou um acumular de material ácido. Marcas negras indicam um estágio crónico, degenerado e destrutivo, próprio das condições em que a doença determina perda ou degeneração dos tecidos, como no caso do cancro e outros tipos de tumores. Marcas de cirurgias e outras mutilações também podem surgir em forma de manchas escuras, mas sem grande profundidade, e geralmente com os bordos bem delimitados. 

*Íris – Membrana circular, retráctil, que ocupa o centro anterior do globo ocular, situada entre a córnea e a parte anterior do cristalino e provida de um orifício, a pupila. (É a íris que apresenta a cor dos olhos dos diferentes indivíduos e regula a quantidade de luz que penetra no olho.) 

*Estroma – Tecido conjuntivo que forma a substância básica, a estrutura de suporte, ou a matriz de um órgão. 

*Retiniana (Retina) – Membrana ocular interna, em que estão as células nervosas que recebem os estímulos luminosos, e onde se projectam as imagens produzidas pelo sistema óptico ocular.

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